Nas terras quentes do Rio Grande, ecos de lamentos se levantam, sombras de mártires em cada folha, sussurros de coragem entre os grãos de areia. Em Cunhaú, onde o sol se esconde, o sangue tinge a história de vermelho, torrentes de dor na brisa noturna, e a memória é uma ferida que não cicatriza. Uruaçu, berço de esperanças despedaçadas, o horizonte testemunha a traição, gritos silenciados pela fúria dos invasores, e o chão se transforma em altar de resistência. Mas nas cicatrizes do tempo, flores brotam, o espírito dos mártires resplandece, na luta pela liberdade, em cada coração, a herança de vida e fé nunca se apaga.