ANTA, UMA VILA TODA POESIA

Como faziam as odes os gregos antigos,
Na de Anta, haveria de ter meus amigos.

Nas páginas a subjetividade permeando,
Cada impressão profunda desnudando,
Emoções e sentimentos apenas revelando,
A benquerença maior e o amor abraçando,
Nas diversas concepções, com seres se amando,
Em cada norte da escrita, o amor alcançando.

Os ritmos estão todos aqui representados.
Cada poema a ser declamado ou cantado,
Por quem domina o lirismo bem encantado,
Da arte melódica, com versos enfeitados.
A narração verbal, cantos e acordes afinados.

E, Anta torna-se nas palavras uma só poesia.
E, caprichosamente, em emoção ela crescia.

Com os poemas num único mosaico de versos.
União da arte com o belo em sentimentos diversos.
Mentes privilegiadas conseguindo unir universos.
Linda vila onde flutuam solenes versos egressos.
Do passado, a fala em oração, aqui em regresso.

“Anta, Uma Vila Toda Poesia”, sem intelectualização.
Louvando e glorificando o lugar onde nasci e me fiz são.
Estruturado em natureza e ser humano, em emoção.
Celebrando amizade e o amor fraterno no coração.
Preciosidade a degustar, no sabor de uma canção.
Guardar no cantinho da alma, sem qualquer solidão.
Infância, adolescência e fase adulta em comunhão.
Cantando e dançando esta canção, vozes em união.

Viva Anta!... Viva a vila!... Viva a vida!... Bem vivida!...
Oh-oh-oh-oh!... Vida feita de amor! Cantada em amor!...
Viva Anta!... Viva a vila!... Viva a vida!... Bem vivida!...
Oh-oh-oh-oh!... Vida feita de amor! Cantada em amor!...