가사
[Verso 1]
Nietzsche grita, "Deus morreu", quem vai salvar?
Freud responde: "É o trauma que você vai carregar."
Marx falou da classe e da desigualdade,
enquanto o bolso chora na modernidade.
A mente em pedaços, a vida em ruína,
Balman diz que o amor hoje é só neblina.
Foucault sussurra, o poder é só controle,
Somos peças no tabuleiro, onde alguém sempre é o gole.
[Refrão]
É crise e caos, em alta definição,
Um show de histeria, curtido na televisão.
A pós-modernidade que me faz rir e chorar,
enquanto eu busco sentido que insisto em faltar.
[Verso 2]
O Sartre me lembra: "Condendo-me a ser livre,"
Mas com a conta no vermelho, nem sei o que fazer.
A liberdade é um peso e um preço a pagar,
enquanto o aluguel bate, não dá pra escapar.
Balman diria que nada é pra durar,
Relações Internacionais, só pra nos ocupar.
Enquanto a mente pira no feed e na tela,
A gente se afoga na lama amarela.
[Refrão]
É crise e caos, em alta definição,
Um show de histeria, curtido na televisão.
A pós-modernidade que me faz rir e chorar,
enquanto eu busco sentido que insisto em faltar.
[Ponte]
Somos Freud e Nietzsche, Marx e Sartre no meio,
Uma peça da história sem grande roteiro.
Foucault já sabia, a verdade é um fardo,
Se o sistema nos engole, é só mais um fato amargo.
[Verso 3]
Com Marx, eu sonho em um mundo sem classe,
Mas no sistema atual, a empatia é impasse.
Seria cômico, se não fosse tão cruel,
Cada um no seu canto, no seu próprio papel.
Nietzsche ri lá do fundo, “é isso que resta?”
A humanidade em festa, mas vazia na testa.
O Sartre me acena, e diz que a vida é escolha,
Mas no caos da existência, sou só mais uma bolha.
[Refrão Final]
É crise e caos, em alta definição,
Um show de histeria, curtido na televisão.
A pós-modernidade que me faz rir e chorar,
enquanto eu busco sentido que insisto em faltar.
[Encerramento]
No palco da vida, somos apenas figurantes,
Em um teatro de crises e sonhos distantes.
Talvez um dia, o sentido aplicável,
Ou quem sabe o vazio seja a única promessa.