Que saudade

Já diz um ditado antigo, quem inventou a distancia não conhecia a saudade.
É a mais pura verdade.
Há anos longe de casa, do nosso querido Brasil, uma decisão difícil que o nosso coração consentiu.
A vida aqui não é fácil, a superação é constante, entre milhares sou apenas mais um imigrante, tentando minha sorte na América do Norte.
Os lugares, amigos e familiares deixados são lembrados diariamente, cada detalhe fica marcado em nossa mente.
Aqui trabalhamos e vivemos bem,
mas a saudade maltrata e sem muito esforço a lágrima vem.
É muito amor envolvido, combustível para meu coração, mesmo estando distante há uma forte conexão.
Mamãe minha estimada, quanta saudade da senhora, da comida saborosa, do carinho, das nossas prosas.
Penso em ti em tudo que eu faço, não vejo a hora de voltar e dar-lhe um caloroso abraço.
Meus irmãos que saudade, não consigo esconder eu sei, não posso me esquecer da minha mana BILEY.
Nas noites estreladas, observo a estrela Dalva, me vem no pensamento a minha maninha Nalva.
Morando em Campos de Júlio e também no meu coração é o meu irmão Maelson sempre cuidando da plantação.
A saudade é tão grande que meu coração fica em ruínas, ainda mais quando me lembro da maninha Marí em Juína.
Por último e não menos importante, quero falar da prima Eliane que não esqueço um só instante.
A fé que tenho em Deus não me deixa desistir de nada. Ele me trouxe até aqui e um dia vai me levar de volta para casa.