Nas brumas do tempo, um grito ecoa, na terra quente do Rio Grande, onde o sol arde mais forte, e a sombra dos mártires se estende. Cunhaú, um berço de fé e esperança, onde a luz dos santos se apaga, em sangue e pregas de dor, na dança cruel da traição. Uruaçu, um sussurro de almas, perdidas nas matas da memória, corações que pulsavam em uníssono, agora silenciados, entre as folhas caídas. Mas há uma chama que não se apaga, um legado de coragem, resistência, entre as pedras e o chão sagrado, os mártires vivem na eternidade do povo.