(Estrofe 1) Por que eu ainda me sinto assim? Depois de tudo, ainda dói em mim Eu tentei mudar, tentei me encontrar Mas o vazio insiste em ficar Olho ao redor, mas não me encaixo Procuro respostas, me perco no espaço Eu mudei por fora, mas por dentro é igual Um labirinto sem fim, um peso tão real (Refrão) O que tem de errado comigo? Por que não posso ser como os amigos? Mesmo agora que não sou mais invisível Eu ainda me sinto tão impalpável, impossível Eu só quero ter valor Ou que enxerguem o que vejo em mim, por favor Mas acho que o destino não quis assim Alguns brilham, outros somem no fim (Estrofe 2) Vejo o mundo como um grande museu Onde obras-primas brilham ao céu E eu, aqui, entre os espectadores Sentindo o peso de todas as dores Admiro a beleza, mas não sou parte Sou sombra perdida diante da arte Queria ser visto, ser reconhecido Mas sou um eco que nunca é ouvido (Refrão) O que tem de errado comigo? Por que não posso ser como os amigos? Mesmo agora que não sou mais invisível Eu ainda me sinto tão impalpável, impossível Eu só quero ter valor Ou que enxerguem o que vejo em mim, por favor Mas acho que o destino não quis assim Alguns brilham, outros somem no fim (Ponte) Mas e se o valor que eu carrego por dentro Não prec