[Verse] Vida roda pra trás, fita rebobinando Cadeia alimentar, retornando ao comando Tecnologia modernizando conforme primitivo Nas cavernas grafitando, grunido virou arquivo [Verse 2] Carros viram carroças, motos voltam a cavalo Ternura do passado, labuta no embalo Mercado de trocas, moeda inútil feito lixo Virtual vira miragem no deserto fictício [Chorus] Retrocesso humano, início é destino Ciclo sem fim, história se inclina Aquele progresso que parecia divino Agora é peso que nos leva ao abismo [Verse 3] Big Macs, esterco do campo, milho da terra Engenhos de açúcar, moendo a velha guerra Plásticos se desintegram, mar limpo respirando Tudo volta ao natural, biosfera celebrando [Verse 4] Cientista vira xamã, cura com erva e reza Cabos e Wi-Fi, memória de outra era Foguetes caem do céu, sarjeta altaneira Guerras de poder, bastões e pedreiras [Chorus] Retrocesso humano, início é destino Ciclo sem fim, história se inclina Aquele progresso que parecia divino Agora é peso que nos leva ao abismo