[Verso] Moacir com seu olhar de navalha Na sala cinza Risos que cortam Que falham Paulo Lumbriga Alvo do dia Sufocado em silêncio Sem melodia
[Pré-Refrão] E o café amargo O relógio que trava Cada palavra Uma flecha que crava
[Refrão] Cruel Moacir Rei do escárnio vazio Na empresa Um palco O circo sombrio Rir pra quê Moacir O que você ganha Enquanto Paulo se esconde na montanha?
[Verso 2] Todo dia a mesma história sem fim Paulo encolhe Mas ninguém olha pra mim As paredes escutam Mas nada dizem E os ecos do riso só mais ferem Não vivem
[Ponte] Mas e se um dia Moacir O espelho quebrar E o seu reflexo começar a gritar Será que o cruel sente o peso no peito Ou continua a dançar nesse baile sem jeito?
[Refrão] Cruel Moacir Rei do escárnio vazio Na empresa Um palco O circo sombrio Rir pra quê Moacir O que você ganha Enquanto Paulo se esconde na montanha?
A zene stílusa
ironic, creating a melancholic yet biting tone, somber, sad, acoustic guitar with subtle percussion