Dalszöveg
Um muro atrás do cão.
Mariposa atrás do muro.
Bigodes, costeletas, sofreguidão...
Cativeiro atual no escuro.
Cafuné Zequerum não tem.
Não tem Zequerum cafuné.
“Cumpade” ninguém mais tem.
De noite não tem CABURÉ.
É, ié-ié, ié-ié. Zequerum sem CABURÉ.
Bananeiras pernas pra cima.
Machuquei a moça bela.
Ou foi Simba, Simba, Simba...
Quem “dentou” o corpo dela?...
A lua brilhou bem vermelho.
Coloriu-se como a morte.
Amanheceu clara no espelho
mas quem venceu foi lá do norte.
Cafuné Zequerum não tem.
Não tem Zequerum cafuné.
“Cumpade” ninguém mais tem.
De noite não tem CABURÉ.
É, ié-ié, ié-ié. Zequerum sem CABURÉ.
América Latina. Qual tua sina?
Guarda teu último e bom verde.
África já fala inglês, bem albina.
Você não mais será auriverde?...
Bandeira em vermelho, azul e branco.
Ou vermelha pura, pode escolher.
Teu grito de liberdade, bem franco
atrás de um muro pode morrer.
Cafuné Zequerum não tem.
Não tem Zequerum cafuné.
“Cumpade” ninguém mais tem.
De noite não tem CABURÉ.
É, ié-ié, ié-ié. Zequerum sem CABURÉ.
Zequerum quer ter cafuné
a ching ling ou caviar comer.
“Cumpade”, CABURÉ, pois é...
Preguiça, violão e livre ser.
Fria ou quente guerra não mira lado.
De lá ou acolá, açúcar vira sal.
Mico leão zoado já bem atucanado.
Caipira, esperando por seu final.
Cafuné Zequerum não tem.
Não tem Zequerum cafuné.
“Cumpade” ninguém mais tem.
De noite não tem CABURÉ.
É, ié-ié, ié-ié. Zequerum sem CABURÉ.
Tá sinistra nossa vida na terra.
Extra terrestre venha nos salvar.
Aqui não se entendem, tudo encerra.
Explodem tudo em todo lugar.
Nesse caso não sobrou nem CABURÉ.
Zequerum vazou e deu no pé.
Cumpade, some que lá vem os zome.
Rala peito, ôh meu! Que tudo se fudeu.
Cafuné Zequerum não tem.
Não tem Zequerum cafuné.
“Cumpade” ninguém mais tem.
De noite não tem CABURÉ.
É, ié-ié, ié-ié. Zequerum sem CABURÉ.
Não tem Zequerum cafuné.
De noite não tem CABURÉ.
É, ié-ié, ié-ié. Zequerum sem CABURÉ.
Não tem Zequerum cafuné.
Zequerum vazou para mata vazou.
Zequerum vazou nunca mais se mostrou.