Dalszöveg
Luzes nascem como parto de sons palpáveis.
Danças do amor sob ritmos batucados inegáveis.
São sussurros que remexem no passado, veja,
de alguém, colorindo lábios em goles de cerveja.
O som cresce com a luz e por entre copos a beber
Conta sua história de amor, também minha, sem sofrer.
É o abstrato, agora palpável, se te beijo, menina maneira.
Algo que foi e de quando em quando volta numa bebedeira.
Assim fomos passando, fofocando... num moído sem doído.
Nosso amor revivido e remexido. Amor resolvido e bem vivido.
Bebendo aqui e ali nossos sorrisos, batucando na lata.
Lembrando nossos tempos de botequim, nossa Lapa.
E, mais um samba se fez verbo ao som de recordações.
Caixas de fósforos, cavaquinho, violão e canções.
À mesa de novo amando, curtindo sorrindo os corações.
Assim fomos passando, fofocando... num moído sem doído.
Nosso amor revivido e remexido. Amor resolvido e bem vivido.
Na lembrança de boêmios, É!... É!... Na lembrança de boêmios.
Mais um samba se fez verbo ao som de recordações.
Caixas de fósforos, cavaquinho, violão e canções.
À mesa de novo amando, curtindo e sorrindo os corações.
Assim fomos passando, fofocando... num moído sem doído.
Nosso amor revivido e remexido. Amor resolvido e bem vivido.
Assim fomos passando, fofocando... num moído sem doído.
Nosso amor revivido e remexido. Amor resolvido e bem vivido.