Dalszöveg
Foi num instante, um toque, um olhar,
Meu mundo girou, eu quis acreditar.
Era um sonho que pintava o céu,
Amor tão forte que nunca vivi.
Lutei contra todos, me entreguei sem medo,
Fiz do teu riso meu maior segredo.
Passei por abismos pra te alcançar,
Mas o preço do amor foi me apagar.
E quando a verdade veio à tona,
Me vi naufragar numa maré que não perdoa.
Sem ar, sem chão, só a dor pra abraçar,
O amor que dei não sabia retribuir, só machucar.
E eu chorei até o último pranto,
Mas renasci do meu próprio espanto.
Te perdoei mais do que devia,
Ceguei minha alma por uma utopia.
Fui tua casa, tua luz, teu abrigo,
Mas quem me salvava quando eu chorava comigo?
Carreguei teus erros como cruz minha,
Perdi pedaços que eram só minha linha.
Teu amor foi doce, mas era veneno,
Um jardim florido que escondia o seu veneno.
E quando a verdade veio à tona,
Me vi naufragar numa maré que não perdoa.
Sem ar, sem chão, só a dor pra abraçar,
O amor que dei não sabia retribuir, só machucar.
E eu chorei até o último pranto,
Mas renasci do meu próprio espanto.
Hoje, minha alma veste liberdade,
A ferida virou força, minha verdade.
Tô pronta pra amar, mas agora com sentido.
Tô pronta pro amor, mas sem me perder,
Agora sei que amar começa em me querer.
O que vier será de coração,
Sem medo, só verdade nessa nova estação.