Tu és o ar que eu respiro, tudo o que há em mim reconhece o Teu toque, às vezes suave como a brisa do amanhecer, outras vezes, como o som de muitas águas, mas em todas as vezes irradia o meu ser. Te vejo no vento que vem ao entardecer, no balançar das árvores que me lembram de não temer, pois se em Ti firme eu estiver, quando o vento vier, permanecerei de pé. Te vejo ao ouvir o canto dos pássaros, Te vejo no pôr do sol e também no nascer, que traz luz a mais um dia, assim como Tu traz luz à minha vida. O Deus invisível, visível em tudo o que há. O Deus Criador, o Deus de amor. A tempestade não conseguirá me afundar, Ele aquieta o mar e o vento, mas também o turbilhão na minha mente. Me lembra sempre que apesar da beleza de tudo que vejo, meu lar não é aqui e que nada se compara com o que verei na eternidade, é por isso que não posso parar, há um lar a me esperar.