Dalszöveg
(Verso 1)
Foi uma noite em janeiro, sem nada sagrado,
Meu pai na emoção, um desejo apressado.
Nem velas, nem preces, nem luz de altar,
Só um óvulo pronto, sem mistério pra contar.
Jeff, o Zigoto No Óvulo da Dona Irene
Sem anjo, sem plano, sem visão divina,
Foi ciência mandando, a verdade cristalina.
Um esperma na corrida, tipo atleta radical,
chegou primeiro e fez o show inicial.
(Refrão)
No óvulo de Dona Irene, fui feito sem pressa,
Nada de divino, só o milagre da peça.
Sem mito, sem vitória, nem previsão,
Foi pura ciência, só biologia e razão.
Jeff, o Zigoto No Óvulo da Dona Irene
(Verso 2)
Jeff, o zigoto, numa dança celular,
Explosão de mitose, eu vim pra brilhar.
Embrião virou feto, sem luz celestial,
É tudo natural, nada de ritual.
E meus pais? Mal viram o que rolava,
E eu aqui crescendo, a biologia mandava.
Enquanto fala de mística e visão,
Eu estou só rindo, no ritmo da evolução.
(Refrão)
No óvulo de Dona Irene, fui feito sem pressa,
Nada de divino, só o milagre da peça.
Sem mito, sem vitória, nem previsão,
Foi pura ciência, só biologia e razão.
Jeff, o Zigoto No Óvulo da Dona Irene
(Ponte)
E se fala que eu sou milagre abençoado,
Eu digo: ciência já deixou bem explicada.
Fecundação é o truque, meu estado inicial,
E aqui estou eu, no ciclo natural.
(Refrão)
No óvulo de Dona Irene, fui feito sem pressa,
Nada de divino, só o milagre da peça.
Sem mito, sem vitória, nem previsão,
Foi pura ciência, só biologia e razão.
(Final)
Então viva o esperma, o óvulo, o acaso,
Foi biologia que criou esse caso.
Dona Irene, meu pai e um dia aleatório,
E assim eu nasci, um ser provisório.