Dalszöveg
Na pele escura, um peso, uma dor,
Herança de tempos, de opressão e temor.
Caminhos marcados por mãos de ferro,
Cicatrizes abertas, o choro é sincero.
É o olhar que fere, a palavra que cala,
O riso que esconde a tristeza que fala.
No gesto contido, na porta fechada,
A cor que define, a vida marcada.
Mas o peito é forte, o sangue é brasa,
A resistência pulsa, jamais se atrasa.
História de luta, de orgulho e raiz,
Um grito de força que não se desfaz, não se diz.
Que venham os dias de igualdade e amor,
Que o preconceito caia, que se cure a dor.
Pois somos todos parte do mesmo chão,
Em busca de paz, de justiça e união.