Dalszöveg
(Verso 1)
Olho no espelho plano, me vejo assim
Sem distorção, é só o que há em mim
Imagens que voltam, sem disfarçar
Tudo tão claro, não dá pra escapar
Mas no fundo, eu sei que há mais
Além da superfície, há sinais
Se eu olhar bem fundo, posso enxergar
Que há curvas que tentam me revelar
(Refrão)
Nos espelhos esféricos, me perco e me acho
Reflexos que distorcem, ampliam ou diminuem o espaço
No convexo, me vejo menor, no côncavo, gigante
A realidade muda, mas a verdade é constante
(Verso 2)
O espelho curvo me convida a entrar
Entre o real e o imaginário, a me procurar
No côncavo, as linhas se encontram além
No convexo, tudo foge de quem eu sou também
Às vezes me perco na multiplicação
De reflexos que não têm solução
Mas aprendo que, em cada olhar
Há uma nova forma de me interpretar
(Refrão)
Nos espelhos esféricos, me perco e me acho
Reflexos que distorcem, ampliam ou diminuem o espaço
No convexo, me vejo menor, no côncavo, gigante
A realidade muda, mas a verdade é constante
(Ponte)
Quem sou eu nesse reflexo?
O plano é claro, mas é só um começo
Nas curvas do espelho, vejo a ilusão
Mas na distorção, encontro direção
(Refrão)
Nos espelhos esféricos, me perco e me acho
Reflexos que distorcem, ampliam ou diminuem o espaço
No conv