Sou da terra do solo rachado Me lembro quando tudo isso era mato Em meu sangue corre a quintura Em meu peito a bravura Sou da terra de Luiz Gonzaga As melhores músicas da noite tocava A zabumba, o triângulo e a sanfona é o suficiente Bonito de se ver esse belo povo contente Sou da terra do povo trabalhador Que respeita e trata todos como doutor Nunca se viu um cabra valente igual lampião Aonde ele passava chamava atenção Sou da terra que mesmo com as dificuldade existe felicidade E com nossas mãos construimos muitas cidades Somos vários espalhados por esse mundão Não tem outra, ser nordestino é muito bão Sou nordestino parada dura Que não tem vergonha de comer farinha e rapadura Sou nordestino que pede bença a painho e a mainha Que trabalha até de tardezinha Sou nordestino sim senhor Tenho orgulho dessa terra e falo com muito amor.