Dalszöveg
[Verse]
Prédio acinzentado no centro da metrópole,
Graffiti nas paredes, arte das proles.
Luz de poste, ilumina o povo devagar,
Nas vielas, a vida pulsa, sem hesitar.
[Verse 2]
Ruas são histórias, asfaltos contadores,
Trânsito gritando, como narradores.
Noite fria, cê sente o vapor do metrô,
Cada esquina um conto, só falta um escritor.
[Chorus]
Noites de SP, onde o samba e o rap se encontram,
Fé nas rimas fortes, coração nunca desmonta.
Asfalto quente, passado em chama ardente,
Cidade de concreto, alma quente, latente.
[Verse 3]
Moleque correndo, fugindo do tempo,
Pipa no céu, raízes do relento.
Beco estreito, lar de muitos mistérios,
Batida das caixas, ecoa, gera ecos sérios.
[Verse 4]
Bar pela esquina, copo de cerveja,
Rimas na mesa, verdade na bandeja.
DJ na batida, scratch, manos dançando,
Ritmo desenfreado, cidade vibrando.
[Chorus]
Noites de SP, onde o samba e o rap se encontram,
Fé nas rimas fortes, coração nunca desmonta.
Asfalto quente, passado em chama ardente,
Cidade de concreto, alma quente, latente.