[Verso 1] Pé de Pano saiu pelo clarear do dia Seu casco deixou marcas na neve tão fria Da montanha gelada ele começou a correr Seu coração sabia que tinha muito a perder
[Verso 2] As dunas dançavam como fogo ao sol No deserto cruel ele seguiu seu farol Com sede e cansaço mas sem hesitar O cavalo buscava alguém para voltar
[Refrão] Corre Pé de Pano não pode parar Atravessa o mundo até o mestre encontrar Das montanhas à floresta pela estrada vai Na vila pedra noturna o lar dele está
[Verso 3] Na floresta negra a sombra crescia Os galhos cantavam uma antiga agonia Mas seus olhos brilhavam como chamas no ar Nada neste mundo o fará recuar
[Ponte] Oh Pé de Pano ouvia o vento rugir Com coragem no peito ele não vai desistir No vilarejo distante uma luz já se vê Ele sente o chamado a guiar seu viver
[Refrão] Corre Pé de Pano não pode parar Atravessa o mundo até o mestre encontrar Das montanhas à floresta pela estrada vai Na vila pedra noturna o lar dele está