És minha deusa mulher Da qual faço o meu sagrado Teu corpo meu templo Que só profano Quando minha deusa permite
E quando bate aquela saudade gostosa Da pessoa, que amada até o fim da alma, Se transforma no jardim carregado de rosa Lugar que se faz o templo do amor com calma
E se a saudade for daquela doída, Que consome o coração da gente? Então será aquela dor sofrida Que domina todo o espaço da nossa mente
Mas se a saudade for tão grande Como o amor à pessoa amada Um olá já seria o bastante
O amor e a saudade são assim Caminham juntos em direções opostas E deixa no peito do amante, um cheiro de jasmim.