[Verse] No asfalto quebrado resistindo ao destino O vento cortando gritos perdidos na escuridão Faróis piscam sombras dançam ruas sem nome Poeira na cara marcas de um sonho [Verse 2] Nas trilhas selvagens machucando a estrada Moto respira noite uivando sem parar Cicatrizes do passado nas ladeiras sinuosas A liberdade grita na garganta do luar [Chorus] Acelera na vida sem olhar pra trás Coração queimando na terra de ninguém Grita liberdade sem medo de cair E o ronco da máquina nunca vai sumir [Verse 3] Rodoviárias fantasmas destinos cruzados Olhos que contam histórias de lama e céu Vilarejos esquecidos abraçando o infinito Nos bares a promessa de um novo amanhecer [Chorus] Acelera na vida sem olhar pra trás Coração queimando na terra de ninguém Grita liberdade sem medo de cair E o ronco da máquina nunca vai sumir [Bridge] Chuva e sol companheiros dessa rota Pedras no caminho risos e suor Poesia do motor pulsando no peito No horizonte a busca nunca vai cessar