[Verse] Na madrugada fria sem sono sem teto Sujos os sapatos sapatenis vagabundo Smartphones quebrados pelo chão rachado Cuidar disso tudo meu trabalho amaldiçoado [Verse 2] Os circuitos queimados luz piscando no escuro Dedos cortados pelo vidro nessa lida dura Sentidos a gritar em cada esquina vazia Arrumando essas máquinas como fosse poesia [Chorus] Rock da tecnologia e coração partido Entre as faíscas e peças sou um tanto perdido Mas nessa confusão elétrico me sinto vivo Com sapatenis nos pés e smartphones nos ouvidos [Verse 3] Manutenção na luta como um rockeiro solitário Inteiros na jornada consertando esse cenário No caos pulsante da cidade que nunca dorme Rachados smartphones ecoam meu nome [Bridge] Na oficina de asfalto reviro e reconecto Discos voadores são os meus projetos A vida com sapatenis é quebrada e dura Meu grito é o reparo na lâmpada escura [Verse 4] Entrega essa fúria com destreza e fricção A cada smartphone caído uma nova revolução Sapatos de couro surrados pela estrada Conserto destinos nessa linha errada