Deixa-te desolada a sexta mais sagrada Faltavam quatro espadas, ninguém te pouparia por dores e agonia a alma já rasgada Sozinha ficaria. Como conter não sabe, tua lacrimosa face, o discípulo amigo A mais pura levando nas vestes sangue e pranto, quem te consolaria? Um duplo sacrifício fora perpetuado O Filho pela Cruz, a Mãe pelo Costado Santos serão os sábados deste modo regados Solidão, trevas e choro infinda marcha cursam Não fossem os próprios Anjos Terias ido, Virgem pura. Fazei-me também discípulo, filho como teu Filho Das dores e dos amores, que em ti correm sem trégua, Até que o mundo creia nesta Saga sagrada: Fomos todos salvos no Sangue, Cruz e Morte Unidos à Imaculada.