lyrics
Verso 1:
Nas profundezas da metrópole, onde o aço encontra o vento
Surgem vozes ocultas, rompendo o silêncio
Julio Valentim ergue a tocha do saber
Iluminando veredas que o capital quer esconder
Ponte:
Nos labirintos do sistema, descortina-se a verdade
Agenciamentos se entrelaçam, tecendo a liberdade
Refrão:
Pós-Capitaloceno, poema em construção
Na cadência dos tambores, pulsa a transformação
Commonfare é o eco, ressoando em cada mão
No ritmo ancestral, dançamos a revolução
Verso 2:
Das fissuras do asfalto, brotam flores esquecidas
Narrativas submersas, memórias reprimidas
Cada rima é um tijolo, na arquitetura do Comum
Erguendo pontes etéreas, desenhando o incomum
Ponte:
Nas marés da consciência, navegamos sem temor
Desbravando o horizonte, semeando um novo amor
Refrão:
Pós-Capitaloceno, sinfonia em expansão
Constelações de ideias, em constante ebulição
Commonfare é o canto, que invade a imensidão
No compasso do rap, reescrevemos a canção
Verso 3:
Os velhos dogmas caem, como folhas no outono
Revelando a essência, desnudando o trono
Valentim guia a jornada, com palavras como espada
Cortando as amarras, libertando a alvorada
Ponte Final:
Entre o céu e a terra, forjamos nosso caminho
Na fornalha do tempo, cada passo é um pergaminho
Refrão Final:
Pós-Capitaloceno, epopéia sem igual
No pulsar de cada verso, para além do bem e do mal
Commonfare é a voz, que não se pode calar
No eterno movimento, seguimos a criar
Desfecho:
E quando a última nota ao silêncio retornar
Que fique a semente pronta para germinar
Pois na arte encontramos o mapa e a direção
No coração do Comum, repousa a revolução