[Intro – sample com coral sutil e som de martelo batendo] Eu não vim do topo… Mas vim do fundo pra te mostrar que o alto também começa no chão.
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[Verso 1]
Do barro nas calça à mente de ouro Meus plano é grande, mesmo sem decoro Meus inimigo me vê voando E ainda pensa que é por sorte ou por engano
O dom é bruto, o mundo é feio Mas minha fé moldou um novo enredo Já dormi com fome e sonho acordado Porque o topo pra mim não é só status gravado
É saber que a dor virou ponte E que os pecados não venceram a fonte Hoje meu teto é o céu que me guia E meu teto de zinco nem chove covardia
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[Refrão – com backing de coral masculino grave]
Não me diz que o topo é palco Se eu sou concreto no asfalto Meu suor constrói futuro E minha fé rompe o escuro
Já morri e renasci no corre Já chorei e deixei no portão Mas não troco minha alma por dólar Nem por fama, nem ostentação
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[Verso 2]
Fala da minha calma, mas não viu a guerra Meu silêncio é escudo nessa terra Já tentaram calar minha missão Mas Deus é quem rege meu som, meu tom, meu dom
Cada linha é faca de corte limpo Só quem viveu entende esse instinto Vi a morte sorrir no beco Mas cê acha que eu corro por medo?
Não mano, eu corro por sonho Por um teto firme, por almoço pronto Por uma filha que me veja forte Mesmo que o mundo grite: “não tem sorte”
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[Refrão 2 – coral mais intenso, beat sobe]
Não me diz que o topo é palco Se eu sou concreto no asfalto Meu suor constrói futuro E minha fé rompe o escuro
Já morri e renasci no corre Já chorei e deixei no portão Mas não troco minha alma por dólar Nem por fama, nem ostentação
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[Outro – falado com eco e piano isolado]
O topo não é pra se exibir… É pra enxergar quem ainda tá no chão E puxar pra cima.