Procuro a minha poesia Parece que se esconde nas esquinas Vivendo uma vida bandida Não querendo trabalhar Bebendo e dançado Numa noite de luar Quando ela aparece Com a desculpa de Vê se me esquece Ela vem sorrateira Falando asneiras Dizendo me amar Rabisca o papel Descobre o véu Escreve uma canção de ninar Aroma das rosas Numa linda prosa Que me faz emocionar As vezes faceira Sem eira e nem beira Faz me confessar Entre versos e rimas Sigo a minha sina E não deixo de amar Falo da minha paixão Saudades do coração Desnudo a minha alma Que me faz declamar Poeta sem a poesia É o mesmo que o rio sem o mar