Text
No silêncio quebrado por bombas e gritos,
Crianças sem nome em lençóis infinitos.
De olhos abertos, mas sonhos fechados,
Sob céus de Gaza, vidas roubadas.
[Sad Verse]
Enquanto a luz se proclama sagrada,
Netanyahu canta que a treva é culpada.
Mas onde há trevas, há olhos que choram,
São as mães da Palestina que nunca descansam.
[short instrumental intro]
[Sad Verse]
Filhos da luz, filhos do nada,
Vidas perdidas, promessas rasgadas.
Se a luz destrói e a treva se cala,
Quem acenderá a esperança que fala?
Fome e sede, a bala que corta,
Quatorze mil almas, a vida aborta.
Não há brinquedos, só medo no chão,
No Dia da Criança, não há celebração.
[catchy hook]
O governo proclama vitória e razão,
Mas cada tijolo é um grito em vão.
Genocídio, eles chamam, e não é demais,
Um povo cercado por muros e “ais”.
[Sad Verse]
Filhos da luz, filhos do nada,
Vidas perdidas, promessas rasgadas.
Se a luz destrói e a treva se cala,
Quem acenderá a esperança que fala?
Quem diz que a luz é o justo caminho,
Esquece as sombras de sangue e espinhos.
As trevas não são um povo ou um lar,
São as marcas da guerra que não vai parar.
[interlude]
Mas há um grito que rompe o cerco,
"Palestina livre!" em cada berço.
Pois mesmo entre escombros, há quem resista,
E a liberdade, um dia, será a vista.
[Sad Verse]
Filhos da luz, filhos do nada,
Vidas perdidas, promessas rasgadas.
Se a luz destrói e a treva se cala,
Quem acenderá a esperança que fala?
Que o mundo ouça o que Gaza implora,
Que a vida floresça onde a morte mora.
Netanyahu, sua luz que cega,
Não apaga o sol que Gaza carrega.