No mais lindo labirinto O dono deste século esquiva-se, como uma agulha que custura Dá nó de uma ponta a outra E você não percebe sua real intenção Borda todos os contornos Seus costumes são cativantes Pois conhece a ingenuidade de cada um de nós Promete farturas ao povo E o extorno é migalhas Costura dali Costura daqui E você fica preso dentro do guardanapo Como uma figura abstrata Nós como personagens Dessa história não somos capazes De perceber que estamos na terra do nunca Promessas não cumpridas É o nunca realizado A internet é terra de status Não realidade Presos estamos a terra do nunca Manipulados por um bom costureiro de costura fechada Quem entra não saí A verdade é que bons costureiros vestem muito bem marionetes