[Verse] Aya correndo pelo bosque dia e noite De banho foge como gato de água fria Os nicomidios choram sofrem coitados Mais uma história maluca da tia [Verse 2] Os corrimentos já são bem conhecidos Espalham-se no ar como poeira ao vento Nicomidios todos espremidos Tentam escapar desse tormento [Chorus] E Aya não se importa com o mal que faz Brincando no bosque ela é voraz Pobres nicomidios ficam em paz Só quando ela para pra ver novelas no sofá [Bridge] Ela acha graça no sofrimento alheio Os bichinhos querem um pouco de paz Mas Aya grita corre dá o seu passeio Nem pensa nas almas que ela despaz [Verse 3] Cada nicomidio tem sua própria história Sobre a tia desajeitada que os atormenta Lá no meio do mato formam uma glória Sobrevivendo a Aya que não os enfrenta [Verse 4] E assim vai indo toda essa comédia Entre corrimentos e dias encharcados Quem dera Aya aprendesse a remediar Mas do banho ela sempre foge assustada