*verso* Na calada da noite a visão Quem vê cara não vê podridão Pra quem é cego só resta a razão Quem se vende não tem coração *verso* Os famintos só sentem a fome Os canalha só vêem a ambição Quem gargalha não tem emoção Quem constrói sente os calos na mão *pré-refrão* Gente isolente, de um mundo doente Não vive nem sente, quem aqui é decente? *Refrão* Os erros são meus Os erros são nossos Quem constrói um castelo de areia Tem que se contentar com destroços *Refrão* Os erros são meus Os erros são nossos Quem constrói um castelo de areia Tem que se contentar com destroços *verso* A ferida segue aberta e latente São as chagas de um mundo doente A dor é tanta que já nem se sente Numa pressão que deixa dormente *verso* Quem falou que seria fácil Quem disse que estava vencido Nada daqui é verdade Nem pra quem é muito iludido *solo de guitarra* *ponte* O sangue ferve e queima sem arder E você ainda quer ver pra crer? *Refrão* Os erros são meus Os erros são nossos Quem constrói um castelo de areia Tem que se contentar com destroços *Refrão* Os erros são meus Os erros são nossos Quem constrói um castelo de areia Tem que se contentar com destroços