[Verso 1] Oh Solís dançava no horizonte Raios dourados nasciam como fontes No céu cantava com riso encantado Mas um véu caiu e o deixou calado
[Verso 2] A filha nascida no ventre da Lua Alma delicada tão pura e nua Mas o parto levou a luz do seu dia Deixou na saudade a melancolia
[Refrão] Ah Solís agora um reino em trevas Braços pesados já não erguem pedras Seu coração despenca sem compasso A luz que brilhava virou puro aço
[Verso 3] Alba no silêncio prateado soluça O destino cruel à noite seduz sua A ira de Solís arde como o inferno Brilho suprimido em ódio eterno
[Ponte] E os céus choraram com gotas amargas Lamentos de um Deus que a luz desintegrava O que foi dourado agora queimadura O calor um peso que ninguém mais cura
[Refrão] Ah Solís agora um reino em trevas Braços pesados já não erguem pedras Seu coração despenca sem compasso A luz que brilhava virou puro aço