Não quero solução, basta estender as mãos Me mostrar um caminho a seguir Vou cair para cima para não machucar Andar na lama sem me sujar Andar pela escuridão sem medo de escorregar Fazer da lua o meu abajur Para me banhar no orvalho E secar no calor do sol da manhã Me libertar das amarras Esquecer magoas e caminhar olhando para o horizonte A cada tropeço um atalho para um novo caminho Com todos os faróis acesos na neblina Não quero mais, preciso fugir de mim Alcançar as estrelas com as mãos Nos desenhos das nuvens, pintar o arco íris Preciso fugir de mim Preciso fugir de mim Se despedir do meu eu Queria amala, mais como poderei amala Se para o futuro viajo sem mala Fugir de mim e partir sem olhar para trás