Guerra do Gueto

Verso 1: Nas ruas de concreto, o sistema esmaga,
É tudo ciclo vicioso, mais um que naufraga,
Esquinas lotadas, juventude perdida,
Poder nas mãos erradas, vidas destruídas.
O ódio alimenta, quem lucra na miséria,
Na TV dizem que é guerra, mas é só pilantragem séria.
Sorriso maquiado, quem comanda é o cifrão,
Enquanto o povo chora, eles brindam com o Leblon.
Refrão (com peso do new metal):
É guerra no gueto, o som é resistência,
Contra essa opressão, a nossa violência.
Microfone e guitarra, gritando a verdade,
Rompendo as correntes da desigualdade.
Verso 2: Olho pra cima e vejo prédios que nunca vou tocar,
O que é sonho pra eles, pro meu povo é só pesar.
Fardados nas ruas, atirando sem pensar,
Mas cada corpo no chão é mais um pra se vingar.
Não querem nossa voz, querem ver a gente calado,
Mas o grito tá na alma, no coração tatuado.
O rap é nossa arma, o metal é o soco,
Unidos no front, derrubando esse jogo.
Refrão (com peso do new metal):
É guerra no gueto, o som é resistência,
Contra essa opressão, a nossa violência.
Microfone e guitarra, gritando a verdade,
Rompendo as correntes da desigualdade.
Ponte: O som é peso, batendo, quebrando,
Enquanto o sistema vai se desintegrando.
Não tem mais volta, a revolta é nossa,
A rua é o palco, e a força não é só nossa.
Final (breakdown do new metal):
Explode a revolução, das ruas pro palco,
O sangue, o suor, cada verso é um assalto.
Resistência no peito, o som é o escudo,
Na batida, na guitarra, não tem mais absurdo.