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ESTROFE
No rio lá de casa, não tem bagre ensaboado.
A traíra lá não nada,
Nosso robalo pula igual dourado.
A Tainha também salta de montão,
E no inverno lota a embarcação.
REFRÃO
Nossa cidade é pequena
Mas de coração acolhedor
De um lado a serra beira,
De outro o marzão.
Marzão de Nosso Senhor.
ESTROFE
Tem ariranha se fartando,
Garças e Biguás se alimentando,
As gaivotas no céu ficam plainando,
É lá de cima vigiando.
REFRÃO
Nossa cidade é pequena
Mas de coração acolhedor
De um lado a serra beira,
De outro o marzão.
Marzão de Nosso Senhor.
ESTROFE
Siri e caranguejo tem muito por aqui,
Não tem piapara, piau, nem lambari,
Neste rio salgado minhoca não serve não,
A isca deste rio é o nosso camarão.
REFRÃO
Nossa cidade é pequena
Mas de coração acolhedor
De um lado a serra beira,
De outro o marzão.
Marzão de Nosso Senhor.
ESTROFE
Sabiá, João de Barro e o Bem te vi,
Também se alimentam por aqui,
No dia a dia as águas sobem e descem.
Horas cheio que não dá pé,
Horas quase seco, e o fundo aparece.
PRÉ-REFRÃO
O rio lá de casa, banha toda cidade,
E a pureza dessas águas só nos traz felicidades.
REFRÃO
Nossa cidade é pequena
Mas de coração acolhedor
De um lado a serra beira,
De outro o marzão.
Marzão de Nosso Senhor.