Songteksten
(Introdução)
Sim! Ciência na veia, sem milagre, sem profecia.
Jeffi Zigoto aqui, só biologia.
(Verso 1)
Foi uma noite em janeiro, sem planejamento,
Meu pai com desejo, no calor do momento.
Nada de luz divina, nem estrela no céu,
Só um óvulo pronto, sem precisar de papel.
Sem anjo, sem vitória, só o DNA,
Um esperma na corrida, nadou até lá.
Chegou primeiro, campeão, sem oração,
fez revolução, deu start na criação.
(Refrão)
No óvulo da Dona Irene, ciência mandou,
Nada de divino, foi assim que começou.
Sem mito, sem mágica, só o acaso no lugar,
Jeffi Zigoto nasceu pra rimar.
(Verso 2)
Células dividindo, show da natureza,
Embrião virou feto, sem precisar de reza.
Nada de "foi Deus", nem "abençoado",
Foi ciência pura, e o acaso do lado.
Meus pais nem sabiam, só seguiram o jogo,
Aqui tô eu, sem nenhum apóstolo ou logo.
Enquanto fala de alma e de altar,
Eu só existo pra ciência exaltar.
(Refrão)
No óvulo da Dona Irene, ciência mandou,
Nada de divino, foi assim que começou.
Sem mito, sem mágica, só o acaso no lugar,
Jeffi Zigoto nasceu pra rimar.
(Ponte)
Dizem que sou um milagre, ah, para com isso,
Fecundação é biológica, não precisa de feitiço.
Foi um esperma, um óvulo, a vida natural,
Tá tudo no livro de ciência, nada sobrenatural.
(Refrão)
No óvulo da Dona Irene, ciência mandou,
Nada de divino, foi assim que começou.
Sem mito, sem mágica, só o acaso no lugar,
Jeffi Zigoto nasceu pra rimar.
(Final)
Então viva o acaso, a biologia e a razão,
Sem precisar de mito, só evolução.
Dona Irene, meu pai, e o tempo a girar,
E aqui tô eu, pronto pra contestar.