Testi
Refrão (Cantado):
Sou um cavaleiro das trevas, em busca de salvação,
Estava solo quando me encontrei com a escuridão.
Caminho sem rumo, perdido na imensidão,
Procuro a luz que escapou da minha mão.
Sou prisioneiro do tempo, de um juramento esquecido,
Carrego o peso das sombras, num destino maldito.
Na fronteira do abismo, avanço mesmo ferido,
Pois é na noite mais densa que o meu fado é definido.
Verso 1 (Rap):
Sou o eco das sombras, a voz da solidão,
Na terra onde a luz se apaga, perdi a direção.
As estrelas são faróis cegos, a brilhar em vão,
E cada passo é um abismo onde me perco em tensão.
A escuridão não é só a ausência de luz,
É um manto pesado, que me oprime a cruz.
Carrego os pesos do mundo que ninguém vê,
A cada suspiro, o silêncio me prende, eu sei.
Busco respostas em ruínas e cavernas,
Mas os ecos que ouço falam de guerras internas.
Cavaleiro sem honra, sem espada, sem escudo,
Resta a jornada num corpo que ainda procura um futuro.
Refrão (Cantado):
Sou um cavaleiro das trevas, em busca de salvação,
Estava solo quando me encontrei com a escuridão.
Caminho sem rumo, perdido na imensidão,
Procurando a luz que foge da minha mão.
Sou um cavaleiro das trevas, em busca de salvação,
Estava solo quando me encontrei com a escuridão.
Caminho sem rumo, perdido na imensidão,
Procurando a luz que foge da minha mão.
Sou sombra que rasteja onde o sol não ousa brilhar,
As correntes são leves, mas pesam no meu caminhar.
O chão é feito de vidro, cada passo é um corte,
E a esperança é um barco à deriva, sem norte.
No silêncio da noite, ouço vozes que clamam,
Promessas esquecidas, que as memórias inflamam.
A minha pele é um mapa de batalhas escondidas,
Cada cicatriz conta histórias de vidas perdidas.
Os espinhos são mestres, guiam-me sem permissão,
Na caverna do peito, habita um monstro sem perdão.
Mas mesmo na queda, o vazio dá-me lições,
Pois até na escuridão, há luz em fracos clarões.