Testi
"Amor de Sertão e Prisão"
(Verso 1)
Alexia nasceu no sertão,
Lá pras bandas de Xique-Xique, Bahia,
De pés descalços e coração,
Cresceu na roça, entre o vento e a poesia.
No riacho, ouviu o canto da sereia,
E nas noites, o saci rodopiava,
Seu destino era simples, uma teia,
Mas o amor foi quem a surpreendia.
(Refrão)
Alexia e Muhammad, um encontro improvável,
Ele prisioneiro, de um sonho inalcançável,
Uma perna só e o corpo ferido,
Mas o coração, nunca fora esquecido.
No sertão, o amor desabrocha,
Entre o folclore e a roça, a vida embala.
No som do cangaço, na lenda do lobisomem,
O amor deles voa, nas asas do homem.
(Verso 2)
Muhammad, veio de longe, lá do norte,
Um homem quebrado, mas com olhar forte,
Perdeu uma perna em terras distantes,
E na prisão, sonhos foram cortantes.
Mas Alexia, com seu jeito de menina,
Viu nele mais que dor e ruína,
No coração dele, fez morada,
Mesmo com o corpo, tão castigado.
(Refrão)
Alexia e Muhammad, um encontro improvável,
Ele prisioneiro, de um sonho inalcançável,
Uma perna só e o corpo ferido,
Mas o coração, nunca fora esquecido.
No sertão, o amor desabrocha,
Entre o folclore e a roça, a vida embala.
No som do cangaço, na lenda do lobisomem,
O amor deles voa, nas asas do homem.