Testi
Verso 1:
No meio dos campos, onde o vento canta e assobia
Eu sou filho dos pampas, com a alma que não se espanta
Na lida do dia a dia, com a bombacha e o cavalo
Carrego a bravura, que vem da terra e do estralo
Lembro dos antigos, dos tempos de revolução
Os Farrapos lutavam com coragem no coração
Na guerra dos espadas, o orgulho não se negava
O sonho da liberdade é o que a gente carregava
Refrão:
Sou coração farrapo, sangue quente e valente
Com a força do minuano, não me apavoro nem me ausento
Carrego o lenço e a gaita, no batuque do pampa
No fogo de chão, o braseiro nunca se apaga
Sou gaúcho de alma, de couro e coragem
Com o olhar firme, enfrento qualquer viagem
Pelos pampas eu canto, e na estância eu me crio
No echo das lanças, eu mantenho o nosso fio
Verso 2:
Na roda de mate, o chimarrão é sagrado
E o churrasco na parilla é o nosso legado
Com o peão e a prenda, na festa de rodeio
O gaúcho é raiz, com orgulho e sem receio
Os nossos antepassados, na guerra não recuaram
Com bravura e ousadia, o sonho deles realizaram
E eu sigo o caminho, com o coração destemido
Na tradição e na luta, o gaúcho é sempre unido