Paroles
**Dois Primos Chorões**
*(Verso 1)*
Era uma vez, dois primos na casa da vó,
Um chorava baixo, o outro era só dó.
O primeiro fugia, pra cama se arrastava,
Entre poeira e brinquedo, ali se derramava.
O outro trancado, no quarto sozinho,
A fechadura caiu, perdeu o caminho.
Batendo na porta, "Socorro, alguém me ajuda!"
Mas só o primo debaixo da cama o escuta.
*(Pré-refrão)*
Choram juntos, cada um no seu canto,
Um pela liberdade, outro pelo pranto.
Vó grita da cozinha, "O que tá acontecendo?"
Mas os dois só choram, sem nem perceber o tempo.
*(Refrão)*
Dois primos chorões, um debaixo da cama,
O outro no quarto, gritando pra quem chama.
Lágrimas caindo, histórias pra contar,
Na casa da vó, ninguém consegue parar.
*(Verso 2)*
A cama vira forte, pro primeiro um refúgio,
O segundo tá preso, com medo do barulho.
De repente a vó chega, com o chinelo na mão,
Mas ao invés de bronca, dá um sermão com o coração.
"Vocês são dois tontos, venham cá se abraçar,
Problema se resolve, não adianta só chorar.
Se o primo tá preso, o outro vai ajudar,
E juntos, meus netos, ninguém vai ficar pra trás."
*(Pré-refrão)*
Choram juntos, mas agora de alívio,
O primo do quarto sai com um sorriso.
Prometem ser fortes, amigos até o fim,
Na casa da vó, a união é assim.
*(Refrão)*
Dois primos chorões, um debaixo da cama,
O outro no quarto, mas juntos são a chama.
Lágrimas viram risos, histórias pra lembrar,
Na casa da vó, só amor pra compartilhar.
*(Ponte)*
E se um dia cair a fechadura de novo,
Ou a poeira embaixo da cama for o seu rogo,
Lembre-se, primo, você não tá só,
Na casa da vó, o choro vira nó.
*(Refrão final)*
Dois primos chorões, que agora são fortes,
Aprenderam com a vida, são amigos de sorte.
Lágrimas secaram, o riso tomou lugar,
Na casa da vó, pra sempre vão voltar.