Maria, Mariah

Mariah, Mariah
Nascida em quarenta e seis do ano passado,
Teve uma vida difícil, superou a dor com esperança.
Buscava água no poço, fogão a lenha,
O chão de barro e a felicidade de criança.
Família composta por seus pais de sangue espanhol,
Dois irmãos mais velhos, um lar de amor.
Aprendeu a ser feliz ao estilo brasileiro,
Cresceu e prosperou, buscando seu lugar ao sol.
Com seu jeito sincero, acolhe, mas não pisa no seu calo,
Como ela diz: “Te sóco a bolinha dos olhos.”
Teimosa e guerreira, entre erros e acertos,
Virou mãe de duas mulheres, no coração um espelho.
Refrão:
Quatro netos e duas bisnetas,
Essa é a história da Mariá,
Que tem a casa sempre bamba,
A alegria que dá samba.
Sua cervejinha e sua caipirinha
Dão boas-vindas a quem quer paz.
Em sua casa, no Natal,
Tem sempre uma árvore enfeitada, tradição de tempos atrás.
Refrão:
Maria, Mariaaá, como não amar.
Com sua voz, entoa canções,
em seu pensamentos orações,
Quem ama os bichos,
Quem tem sempre uma mão a estender,
Uma disposição pra ajudar.
Entre suas orações,
O nome de todos, sem ninguém faltar.
Canta e encanta com sua voz,
Seu jeito e seu olhar.
Estudou a vida, hoje ensina,
Mariah, Mariah, como não te amar?
Refrão: