Sou nordestino sim senhor Não négo minha raíz As minhas mãos são calejadas e essas rugas na minha cara é do sol quente do sertão O meu prato é uma gamela, tramela é chave do portão O meu santo é padre Ciço, o meu herói é lampião. Sou nordestino sim senhor não négo minha raíz Se me dé a mão aperto se for sincero e aberto você tem tudo amigo irmão Mas se for pisar no meu calo Se mandar calar eu falo E você vai ter confusão Porque um cabra nordestino Não leva desaforo não Um cabra nordestino pra casa leva desaforo não. Sou nordestino sim senhor...