Carlos-fuga de mundos

Nas sombras, eu ando, entre mundos que criei,
Cada passo uma fuga, do destino que tracei.
Meus dedos moldam o impossível, mas nada me liberta,
Ricardo segue os rastros, sua ambição desperta.
Minhas mãos constroem impérios, mas o vazio me persegue,
Cidades douradas, reinos de sonhos que a mente tece.
Sou o senhor dos portais, mas o preço é viver,
Um ciclo sem fim, onde só posso correr.
Ricardo vê o que ninguém pode entender,
Quer meu poder, quer me fazer ceder.
Mas eu sou mais que o ladrão que ele quer destruir,
Sou o arquiteto do infinito, que jamais vai cair.
Eu sou Carlos, o criador de mundos,
Entre o caos e o tempo, caminho sem rumos.
Realidades nascem ao meu comando,
Mas sou prisioneiro do que estou criando.
Corro entre sombras, fujo do mal,
Teleporto o futuro, moldo o final.
Entre dimensões, sou o mestre sem trono,
Cada fuga, um fôlego, um passo no desconhecido dono.
Mas mesmo em mil terras, onde quer que eu vá,
Ricardo me encontra, sua sombra está lá.
Ele quer o controle, quer tudo que sou,
Quer dominar os mundos que em segredo eu forjou.
Mas eu crio o imprevisível, o impossível em mim,
E nas minhas mãos, até o fim, eu decido o fim.
Ele nunca saberá, o que é ser o criador,
De tudo e nada, de mundos com dor.
Eu sou o que foge, mas também o que luta,
Carlos, o ladrão, que a sombra executa.
Eu sou Carlos, o criador de mundos,
Entre o caos e o tempo, caminho sem rumos.
Realidades nascem ao meu comando,
Mas sou prisioneiro do que estou criando.
Corro entre sombras, fujo do mal,
Teleporto o futuro, moldo o final.
Cada vez que eu escapo, mais distante me torno,
Mas o peso do universo nos ombros é o meu retorno.
Crio o horizonte, mas sou consumido pelo passado,
Teleporto-me mais longe, mas o medo é sempre ao lado.
Será que posso escapar de mim?
Ou estou preso no ciclo, onde o começo e o fim,
São a mesma linha que me amarra ao chão,
Enquanto Ricardo me caça com sua ambição?
Eu sou Carlos, o criador de mundos,
Entre o caos e o tempo, caminho sem rumos.
Realidades nascem ao meu comando,
Mas sou prisioneiro do que estou criando.
Corro entre sombras, fujo do mal,
Teleporto o futuro, moldo o final.
Eu sou o mestre do impossível, o rei sem lar,
Mas Ricardo nunca vai me parar.
Enquanto houver mundos para criar,
Eu sou Carlos, e sempre vou escapar.