Paroles
No ventre da selva, o grito ecoa,
A mãe natureza, em pranto, ressoa.
Capital voraz, insaciável dragão,
Devora florestas, sem hesitação.
Oh, terra querida, em agonia,
O lucro te fere, sem poesia.
Homem insensato, cego em ambição,
Destrói o futuro, sem compaixão.
Rios poluídos, mares em tormento,
O ar que respiramos, puro lamento.
Fauna e flora, em extinção,
Sob o jugo cruel da exploração.
Oh, terra querida, em agonia,
O lucro te fere, sem poesia.
Homem insensato, cego em ambição,
Destrói o futuro, sem compaixão.
Nas asas do vento, um clamor se espalha,
É o canto da terra, que a todos assanha.
Desperta, humanidade, antes que seja tarde,
Reverbera a esperança, em cada alarde.
Cidades de concreto, frias e vazias,
Onde o verde sucumbe, em melancolia.
O progresso desenfreado, sem direção,
Nos leva ao abismo, à destruição.
Oh, terra querida, em agonia,
O lucro te fere, sem poesia.
Homem insensato, cego em ambição,
Destrói o futuro, sem compaixão.
Que a consciência floresça, como a primavera,
E que o amor pela terra, em nós, prospera.
Só assim, talvez, possamos salvar,
O planeta azul, nosso lar.