Letra
[Long instrumental intro]
Yeah, yeah, yeah
Ooohhhhhh
[Verse]
Como esquecer o primeiro beijo à beira rio,
Sob a luz da lua, num encanto tão frio.
Não chovia, mas desejei a chuva cair,
Só para ter uma desculpa para te sentir.
Tinha-me prometido um caminho solitário,
Mas em ti vi o quebrar do meu calvário.
Nas ruas que chamámos de lar e santuário,
Nasceu um amor sagrado que agora maldizes.
[Chorus]
E agora só me dás ingratidão,
Levo desprezo como se fosse mera ilusão.
De odiar amar-me para amar odiar-me,
Sábado à noite e estou em casa sozinho a te lembrar.
Pára para pensar no verdadeiro crime,
Quando matas à nascença um sentir tão sublime.
Como a semente da paixão que tanto negas,
Se não praticas o que pregas, de que valem essas regras?
Segue o coração, não a razão que não sossegas.
[Verse]
Dizem que o verde é a cor da inveja,
Mas nos teus olhos era esperança.
Agora as mentiras que perdoei vêm ao de cima,
Como marés que afogam, sem ritmo, sem rima,
Nunca te fechei a porta, sempre estive lá
Mas tu bateste-a tantas vezes que quebrou
Deixaste cicatrizes que palavras já não curam,
E em cada lembrança são feridas que perduram.
A poesia é a verdade que os olhares escondem,
Eu gosto de gostar, mas os teus silêncios respondem.
Sinto a tua falta, mesmo sabendo que o bem que me fazes
É o que também me faz sofrer.
[Chorus]
E agora só me dás ingratidão,
Levo desprezo como se fosse mera ilusão.
De odiar amar-me para amar odiar-me,
Sábado à noite e estou em casa sozinho a te lembrar.
Pára para pensar no verdadeiro crime,
Quando matas à nascença um sentir tão sublime.
Como a semente da paixão que tanto negas,
Se não praticas o que pregas, de que valem essas regras?
Segue o coração, não a razão que não sossegas.
[Bridge]
Sem saberes como, segues a vida que os teus pais sempre quiseram,
Como sombras que guiassem onde não estavam.
Querem-te assim, longe do amor que tanto condenam,
Mas eu amava-te além do que eles envenenam.
Eu sei que foi assim que o tempo te ensinou a viver
Dizes que está tudo bem mas eu vejo esse temer,
Usar um sorriso diferente para cada pessoa,
Não esconde a dor que o teu olhar pregoa.
[Chorus]
E agora só me dás ingratidão,
Levo desprezo como se fosse mera ilusão.
De odiar amar-me para amar odiar-me,
Sábado à noite e estou em casa sozinho a te lembrar.
Pára para pensar no verdadeiro crime,
Quando matas à nascença um sentir tão sublime.
Como a semente da paixão que tanto negas,
Se não praticas o que pregas, de que valem essas regras?
Segue o coração, não a razão que não sossegas.
[Outro]
Olha-me nos olhos e diz-me a tua verdade,
Vais abrir o coração ou manter-te na metade?
Ou serás prisioneiro das muralhas que ergues,
Sem voz, sem amor, sem liberdade?...
Estilo de música
hip-hop, dark, somber, sad, melancholic, solo artist, male voice, mumble