Letra
(Verso 1)
A vida lá fora está um caos,
Cheia de momentos maus
E cá dentro a tempestade não fica para trás.
Sou um revolucionário sem causa, traído pelo amor que não me traz paz.
A paixão que ardia em mim apagou,
No fogo desta solidão que a pandemia deixou.
Mas amanhã acordo, visto a minha armadura,
E busco um novo ideal, outra loucura.
(Pré-Refrão)
Mas o que eu queria era entrar e ver-te ali,
Cigarro entre os dedos, tão natural pra ti.
Muse na rádio, o teu sinal de mão,
Como um menino, sigo o teu coração.
(Refrão)
Queria ver o sol na tua pele a brilhar,
Preparar-te um chá e fazer-te sonhar.
Sentir o teu toque, sorrir sem razão,
Mas hoje fico só, na revolução.
Não há vitória sem amor,
Nem revolução sem dor.
(Verso 2)
No sofá, com o vinho e a garrafa na mão,
Penso em me revolucionar na solidão.
Louco com o tempo que me atropela,
Queria-te aqui, minha única janela.
(Ponte)
Escrevo pra não te perder na escuridão,
Pra sentir o eco da nossa canção.
Ainda te vejo, no meu mundo a sorrir,
Mesmo longe, fazes parte do meu existir.
(Refrão)
Queria ver o sol na tua pele a brilhar,
Preparar-te um chá e fazer-te sonhar.
Sentir o teu toque, sorrir sem razão,
Mas hoje fico só, na revolução.
Não há vitória sem amor,
Nem revolução sem dor.
(Saída)
A vida lá fora é um caos sem fim,
Mas é dentro de mim que moras em mim.
Lá fora ou cá dentro, és o que ficou,
Mesmo só, o amor não se apagou.