[Verso] No deserto árido vagou sem destino Pistoleiro solitário com olhar felino Encontrou na sombra do luar maligno Demônio sussurrou um pacto assassino [Verso 2] Dois revólveres com balas infernais Perfuram tudo até paredes e portais Mas em troca da precisão visceral O preço pago seria sua alma mortal [Refrão] Essa é a vida no velho oeste perverso Pistoleiros fazem pactos no universo De balas e sangue à terra pertence Alma perdida num destino que não vence [Ponte] Caminha sozinho o coração em chamas Com os revólveres carrega suas tramas Demônio sorri na sombra dos carvalhos Vida marcada por eternos trabalhos [Verso 3] Na taverna todos temiam seu nome Pele queimada pelo sol e sangue some A cada duelo um pedaço da mente Se desfaz no pó cru e cinzento tão demente [Refrão] Essa é a vida no velho oeste perverso Pistoleiros fazem pactos no universo De balas e sangue à terra pertence Alma perdida num destino que não vence