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Nasci em meio a desafios reais,
Com educação e luta nos dias iguais.
A Matemática, em sua essência, tão rica,
Pode ser opressora ou ferramenta que edifica.
Minha jornada é de aprender e ensinar,
De práticas e teorias que podem se renovar.
O ensino crítico, que rompe o padrão,
Etnomatemática traz emancipação.
"Etno", o ambiente social e cultural,
"Matema", o entender, no sentido geral.
"Tica", a técnica que nos faz conectar,
Realidade e saber, prontos para transformar.
A formação docente precisa mudar,
De lacunas antigas é hora de escapar.
Sem formação contínua, o saber fragmentado,
Deixa o ensino alienado e desconectado.
Jogos educativos, com sua interação,
Trazem aprendizado e motivação.
O professor é mais que executor,
É mediador, crítico e transformador.
Freire ensina: a ética é essencial,
Na prática docente, algo fundamental.
Compreender o mundo, nele intervir,
Através da Matemática, podemos construir.
Sob o neoliberalismo, o saber é reduzido,
A técnica sobre a crítica tem prevalecido.
Mas há um caminho para essa lógica romper,
Conectar o ensino ao viver e ao ser.
A História de Vida nos ajuda a entender,
Como cada trajeto o saber pode tecer.
Das memórias pessoais às práticas atuais,
Construímos sentidos para tempos sociais.
A escola deve ser lugar de reflexão,
E não um espaço de mera reprodução.
Com jogos e saberes culturais a integrar,
A Matemática pode o mundo ressignificar.
Na prática-sensível, o concreto se revela,
A formação docente precisa ser bela.
Com base crítica, ética e compromisso,
Criamos um ensino com novo viés preciso.
Assim segue a pesquisa, com visão emancipadora,
Revelar contradições, fazer a prática transformadora.
Da sala de aula à teoria aplicada,
A Matemática crítica será sempre renovada.