Text
"O Pobre de Direita"
(Verso 1)
2024, o circo tá armado,
Milionário rindo e o povo enganou,
Pastor decide quem vai mandar,
Manipula o voto, faz o povo acreditar.
(Pré-Refrão)
Idiota com título na mão,
Sem consciência, sem visão,
Desacredita de tudo, com razão,
Brasil, na lama, cada eleição.
(Refrão)
É a galinha votando na raposa,
A barata no chinelo, quem mais se expô?
O pobre que defende o patrão,
Sem SUS, sem direito, sem proteção.
(Verso 2)
Na favela o grito é "sou de direita!",
Porque o pastor falou que a esquerda é suspeita,
Décimo terceiro? “Pra quê, irmão?”
Ele só quer se livrar do comunista então.
(Pré-Refrão)
Com medo do "vermelho" que o pastor inventou,
Vota no cara que já o explorou,
Se o maníaco agora é pastor, tudo bem,
O povo se ilude, só quer alguém.
(Refrão)
É a galinha votando na raposa,
A barata no chinelo, o jogo é cruel,
Pobre de direita, vai nessa ilusão,
Mata seu futuro pra seguir o sermão.
(Ponte)
Fascínoras, corruptos, os nomes da vez,
Eles gritam “liberdade” enquanto prendem vocês,
O pobre cego, segue o sermão,
Votando feliz, contra sua própria razão.
(Refrão Final)
É a galinha votando na raposa,
A barata no chinelo, quem mais se engana?
O pobre de direita, contra o próprio direito,
O país se funda nesse conceito estreito.
(Final)
2024, o ápice do erro,
Mas quem sabe acorda do pesadelo.