[Verse] Linhas retas se cruzam na escuridão Ângulos agudos rasgam a imensidão Vejo círculos em um vórtice sem fim Teoremas dançam no metal feito assim [Verse 2] Formas perfeitas em caótica harmonia Geometria pura quebrando a monotonia Quadrados e triângulos gritam em crise Cálculos balbuciados na dor que nos surprise [Chorus] Sine cosse e tangente Perdido na corrente Teorema de Pitágoras no meu sangue Eu sou o delta a raiz quadrada sem gangue [Verse 3] O pentágono retorcido sob o sol negro Matriz de caos um cálculo direto Curvas de Bézier cortam o infinito céu Transformações geométricas o que eu revel [Bridge] Fractais de loucura em solos de guitarra Batida dupla ecoa a matemática clara Fórmulas explodem num solo sem fim A multiplicação do eu e do meu fim [Verse 4] Poliedros lançados em distorção brutal Espaço vetorial em fluxo abissal O logaritmo do grito o expoente da dor Cada frequencia combina o acorde e o amor