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Óvulo da Dona Irene
(Verso 1)
Sou o fruto de uma ereção em janeiro de 78,
Meu pai ejaculado, sem nada de grande debate.
Sem anjos, sem luz, sem harpa celestial,
Só biologia crua, o ciclo mais natural.
Um espermatozoide nadou e ganhou uma corrida,
Entrou no óvulo de Irene e começou uma vida.
Jeffy-zigoto, células em formação,
Sem Deus no comando, só a reprodução.
(Refrão)
No óvulo da Dona Irene, nada divino, nada além,
Só ciência, só natura, é assim que a vida vem.
Sem plano, sem mistério, só biologia em ação,
Um milagre sem milagre, só pura evolução.
(Verso 2)
Fecundação foi o início, o resto só divisão,
Célula a célula, sem prece ou oração.
Nenhum dedo lá em cima mencionado e disse "vai",
Foi só química e acaso, meu velho, nada mais.
Me tornei embrião, depois virei feto,
Minha mãe me carregou, e o resto é concreto.
Sem o toque divino, sem mágica no ar,
Só a natureza seguindo seu jeito de funcionar.
(Refrão)
No óvulo da Dona Irene, nada divino, nada além,
Só ciência, só natura, é assim que a vida vem.
Sem plano, sem mistério, só biologia em ação,
Um milagre sem milagre, só pura evolução.
(Ponte)
E se alguém insiste em chamar isso de milagre,
Eu digo: estuda, antes de fazer alarde.
A ciência já explica, tá na cara, é evidente,
Fecundação é fato, é processo consequente.
(Refrão)
No óvulo da Dona Irene, nada divino, nada além,
Só ciência, só natura, é assim que a vida vem.
Sem plano, sem mistério, só biologia em ação,
Um milagre sem milagre, só pura evolução.
(Final)
Então agradeço à ciência, ao acaso, à ereção,
Sem templos, sem preces, sem realização em ação.
O óvulo de Dona Irene e o esperma do meu pai,
Foi tudo o que bastou pra eu estar aqui, e só isso me atrai.