O caminho do vaqueiro é todo tropo Atrapalhado, barrado sem parar Não possui uma casa pra ficar Quando adquire é vazia e sem reboco Quando ganha um animal é quase morto Escangalhando, doente e gogó fino Seu patrão, por ser miserável é tão suvino Que não aproveita o poder da sua riqueza Vejo no olhar por debaixo da careta, a exaustão do vaqueiro nordestino O trabalho por ser duro é tão bisonho As veredas de có sabe contar Sem saber nem o que mesmo vai jantar Mas feliz pelo ronco da biqueira Vejo no olhar por debaixo da careta, a prontidão do vaqueiro nordestino.